segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Um trauma: Academia



Faz um tempo que eu venho me olhando no espelho e não estou muito feliz com o que vejo. Na verdade eu nunca gostei muito da minha aparência, então por isso sempre tento me deixar de um jeito ‘melhor’, daí veio à ideia de entrar em uma academia, até aí okay. Como sempre, pensei logo no lado bom da coisa, ficar saudável, ter um corpão, ficar definido, melhorar a aparência e etc.. E só depois eu vi que nem tudo eram mil maravilhas, cá pra nós o meu corpo ainda não é definido como os caras da academia, seria um mico eu entrar lá? Essa é uma das perguntas que mais me atormentam, porém por influencia de amigos e conhecidos resolvi ignorar essa parte ruim, por que se eu deixar de fazer tudo que possui uma parte ruim eu vou acabar ofuscando toda a parte boa e não fazendo nada a minha vida inteira. Acho que não existe nenhum tipo de decisão que seja 100% boa, ás vezes é preciso abrir mão de algumas coisas para conquistar outras.
Então hoje, segunda, dia 6\10\2014, grave bem essa data! Acordei meio apreensivo, depois de uma noite demorada para pegar no sono – estou pensando muito em fazer um intercâmbio, esse assunto está sendo um dos meus ‘amores’ que tomam conta de mim assim que coloco a cabeça no travesseiro – já era umas 11h da manhã, escovei os dentes e lavei o rosto, esquentei o achocolatado e resto das gordices de café da manhã já estavam na mesa, no fim do café voltei novamente a pensar que hoje era o dia de enfrentar a academia, sozinho. Por eu não conhecer praticamente ninguém aqui no condomínio e meus amigos morarem longe eu tive que tomar essa iniciativa só, almocei e havia esquecido um pouco desse assunto, dei uma olhada no iPhone, respondi uns emails e mensagens no WhatsApp  e lembrei novamente que eu tinha que sair de casa, tomei um banho com uma parceira não bem-vinda no meu estômago, as borboletas na minha barriga, que só aumentaram conforme eu me arrumava, peguei a carteira e as chaves não precisava levar o celular pra circular praticamente dentro do condomínio, cheguei no corredor me embolei com as chaves, só para não perder o costume, esperei o elevador que não demorou muito, andei totalmente pensativo, sem querer fui antipático não respondi o ‘boa tarde’ do porteiro, que como de costume era sempre educado. Após passar por um prédio ao lado do meu e por um escola, havia chegado no mini clube, de cor verde e com dois andares, possuía logo na entrada uma espécie de lanchonete e uma sala de vidro ao lado das grandes escadas pretas que levavam ao segundo andar, nos fundos um campo de futebol com um gramado verde vivo e bem cuidado, possuía ao lado um vestiário que me parecia pequeno por fora, havia algumas pessoas jogando, porém só consegui reparar isso logo após que subi as escadas, pelo fato de todo o segundo andar possuir paredes de vidro.
Após a subida na escadaria enorme dei de cara com um homem de blusa vermelha e short preto, segurando uma garrafa d’água, tendo uma conversa com a atendente da academia, uma conversa que me parecia um pouco ‘íntima’, na verdade eu acho que estava dando em cima dela, não olhei muito pra ele, assim que cheguei a moça me recebeu com um sorriso com a função de me despistar e encerrar a conversar com o cara malhado, ele por si foi embora sem gostar muito da minha chegada ali, logo após ela falou um ‘’Oi, posso ajudar?’’ como se fosse uma vendedora de loja – caso fosse uma vendedora de loja, seria uma bela vendedora, era uma mulher bonita, loira e carismática. Devia ter no máximo 25 anos, mas que isso somente se ela tivesse uma farmácia de remédios de rejuvenescimento, pois não aparentava ter mais idade – Sorri de volta, meio sem graça e disse que estava querendo me matricular na academia, após isso ela me perguntou se eu tinha algum parente matriculado – descobri no final de nossa conversa que eu teria um desconto na mensalidade, caso tivesse um parente saudável. Não me poupei palavras com ela, fiz diversas perguntas sobre horários, personais que poderiam me acompanhar, quando a academia estaria mais vazia, entre outros. Ela foi bem compreensiva comigo e me respondeu pacientemente, tive alguns problemas ao registrar as minhas digitais na catraca, tive que registrar praticamente todos os dedos da mão direita e esquerda, isso foi um saco!Runf.
Logo após isso tudo paguei a primeira mensalidade e marquei a minha primeira avaliação para quarta, porém hoje eu já poderia estar malhando, mas não estava preparando psicologicamente pra isso, foi isso que eu disse a ela quando ela apontou para a aparelhagem da academia, agradeci a ela e perguntei seu nome, Nathalie, disse ela com uma expressão agradável e acrescentando que seu horário era a partir das duas da tarde, ou seja só encontraria ela a partir desse horário, sorri e novamente desci a escadaria olhando para a papelada que havia recebido da atendente sincera – que não pude evitar de reparar seus grandes seios a mostra no decote da roupa estampada em tecido de lycra.
Chegando em casa só pensava em duas coisas, a primeira era como seria o dia de amanhã o segundo era em desabafar tudo isso para o blog. Ufa!Ainda bem que consegui contar tudo pra vocês, com todos os detalhes, o post ficou meio gigante, porém isso foi tudo o que aconteceu comigo hoje até as 19:01 da noite. Aliás, vocês estão sabendo disso tudo antes de qualquer pessoa, não contei nem pra minha mãe, ela só chega mais tarde. Prometo contar como foi o meu primeiro dia na terra dos saudáveis, ok? Será que só eu que tenho esse tipo de trauma? Não sei vocês, mas fico meio tímido ao entrar em locais assim. Já pensaram em fazer academia? Ou já fazem? Queria saber o que vocês acham sobre ter um corpo perfeito? 


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